sexta-feira, 21 de janeiro de 2011

Guerras Médicas(Primeira Parte)

Esse post marca o início de uma série de histórias de grandes guerras que a humanidade presenciou. Este falará sobre a primeira Guerra Médica.

As Guerras Médicas ocorreram na região do Mar Egeu, entre os povos Helênicos (Gregos – Aqueus, Dórios, Jônios e Eólios) e os Medo-Persas pela disputa sobre a Jônia na Ásia Menor, quando as colônias helênicas da região, principalmente Mileto, começaram a se revoltar contra o domínio persa da região. Na época a Pérsia era uma dos maiores civilizações da Ásia e da Europa Oriental. A Pérsia foi um país tão extenso e que perdurou por tanto tempo que chegou a enfrentar Roma em seu auge nas guerras Romano-Persas, que se seguiram desde a república romana até a decadência do Império Romano durante sua época cristã, só tendo fim na metade da idade média, lutando contra o Império Romano do Ocidente (Império Bizantino).




As Guerras Médicas se dividem em duas. A primeira durante o período de poder de Dario I da pérsia. Durante várias trocas de poder, de tomadas e retoadas de cidades na região Jônica do chamado continente Helênico (Grècia, Macedônia e parte da Turquia atual), as cidades gregas e o Império Persa viviam em grande desavença. Em 546 A.C, depois de Ciro, o Grande, da Pérsia ter subjulgado as cidades Jônicas sobre seu poder e obrigando-as a pagar tributos, tendo sido muito maltratada pelo império.




Aproveitando as sucedidas derrotas do império persa tanto no Egito quanto no Mar Negro, várias revoluçõe se sucederam, naquela região. Os Jônios, povo de cultura, religião e governos helênicos, tiveram ajuda dos povos Aqueus, Dórios e Eólios, as outras três linhagens que juntas formaram o povo helênico (Grego). A união dos povos helênicos foi tomando cidade por cidade a região jônica. Tendo em vista este auxílio grego, a Pérsia faz uma investida fortemente armada contra as defesas helênicas na batalha na cidade de Éfeso e na batalha marítima de Lade.

Depois de trucidar todas as rebeliões, Darío I resolve aplicar um castigo às cidades rebeldes, aumentando os impostos e fortificando o império persa na região. O império –Persa trucida praticamente toda a população de Mileto, tranformando os sobreviventes em escravos e enviando-os à mesopotâmia. Neste momento começaria a primeira Guerra Médica.

Em Atenas, o considerado grande polo cultural, militar e uma das cidades mais influentes da Grécia, alguns homens já viam os sinais do iminente perigo. O primeiro deles foi Temístocles, eleito arconte em 493 a.C. Temístocles acreditava que Hélade não teria salvação em caso de um ataque persa, se Atenas não desenvolvesse antes uma poderosa marinha. Miríacles, membro de uma poderosa e influente família ateniense, diz que atenas deveria se preocupar não com a marinha, mas com a infantaria em caso de ataque do exército persa e sues famosos arqueiros.







O desfeicho fica para a parte dois…

Até o próximo blog.

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