quarta-feira, 11 de maio de 2011

Volta do Blog

Depois de meses sem postar, voltaremos a postar aqui devido ao incrível número de visitas durante a parada do blog

Cmeçaremos do zero, reenviando Os posts ja enviados aos poucos. Sei que parece idiota, mas é só pra ñ manter o blog parado. Tentarei postar de dois em dois ou de três em três dias. Contamos com a colaboração e espero que nos sigam. Sigamos em frente em direção ao conhecimento, pois este é o maior bem que a humanidade ja adquiriu.

Tudo que sei é que nada sei” - Sócrates

quarta-feira, 26 de janeiro de 2011

Novo parceiro

Olá. Aqui vou apresentar o nosso mais novo parceiro: o História digital. É um blog sobre materiais de história para estudo e como guiar seus estudos. Muito interessante, vale a pena conferir. O link está na seção de parceiros.

terça-feira, 25 de janeiro de 2011

“Descobrimento” do Brasil

Hoje, na nossa seção “a história de outra maneira”, algo interessante: o “descobrimento” do Brasil.

Como devem saber, no nosso ensino fundamental, e talvez até muitas vezes no médio, o descobrimento desse grande pedaço de terra (hoje em dia, fétida) é enfatizado como um grande marco na história do país: os portugueses vieram para trazer (até mesmo como um “fardo”, uma obrigação) a civilização aos “selvagens” do novo mundo. Eles, de alguma forma, deveriam vir aos novos continentes para ensinar os bons modos e a civilização européia.

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Mas o que realmente aconteceu foi bem diferente dessa versão distorcida da verdade. Os portugueses, ao virem para este país de civilizações indígenas pacíficas e que viviam uma vida natural e sem apegações aos bens materiais, apenas retiraram as riquezas naturais que a natureza levou milhões de anos para esculpir. Uma das árvores mais valiosas da época, o pau-brasil, que hoje é muito raro de se encontrar, está nessa situação por causa da ação dos portugueses. Não que os bens naturais valiosos sejam o que mais importa, mas a extração dessas riquezas prejudicou muito o futuro do nosso país.

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Veja países e regiões que tiveram como base a colônia de povoamento: o norte dos EUA é o melhor exemplo sobre isso. Alguns grupos de ingleses, insatisfeitos com a monarquia, resolveram colonizar outro território.

Não é uma ofensa aos portugueses. Meu avô é um português, eu adoro o país e sempre terei um afeto com o povo de lá. Só estou falando a verdade sobre o que ocorreu no descobrimento do nosso país. Portugal realmente apenas pensou em trazer riquezas para o seu próprio território, sem se importar com o povo que eles eminentemente destruiriam.

Continuem lendo para nova atualizações no nosso blog.

Sociedades secretas

Trago aqui hoje, uma BREVE iniciação ao entendimento das famosas: Sociedades Secretas.

já deve ter ouvido falar sobre sociedades secretas, mas sobre as que falo hoje, são do tipo: a Iluminatti, Maçonaria (clube do bolinha), Templarios...e etc.

Tudo começa na biblioteca de Alexandria, que se situava na Alexandria (Egito):














Lá é que se concentrava GRANDE (grande mesmo) parte de todo o conhecimento daquela época (Idade Média), foi lá que grandes estudiosos organizaram e arquivaram seus estudos, pessoas como : Euclides, Arquimedes, Ptolomeu...

Porém, tudo se foi em 639, quando arábes mulçumanos sunitas dominaram o Egito, e ao chegarem na biblioteca pensaram: "O conhecimento que já está no alcorão é inutil, pode queimar...O conhecimento que nao está no alcorão é herege, pode queimar".

Então os anos se seguiram e a humanidade foi perdendo nao o conhecimento, mas sim a forma de pensar, a forma de ver o mundo.
E nessa época, foram criadas as tais sociedades secretas, que tinham como objetivo guardar o conhecimento das "garras" da igreja, e os membros estudavam, trabalhavam muito e passavam para seus descendentes essa antiga forma de estudar as coisas.

É dito que essas sociedades têm muito poder, que controlam muita coisa, sim, é verdade...e só conseguem tal proeza por seus membros e lideres terem uma visão de mundo diferente, eles sabem como...como o "mundo funciona". Entendes?
Todos os rituais, magias, objetos...Tudo tem fundamento.

Como exemplo há o conhecido "tarot"...sim, aquela brincadeirinhas de virar as cartas é muito mais do que isso, existe todo um estudo astrológico forte por trás de tudo (e um pouco de loucura tambem).


Resumindo:
o objetivo final das sociedades "fechadas" é concentrar todo o conhecimento desconhecido pela sociedade, entre eles enfim, em prol do fortalecimento e crescimento da sociedade secreta.


Bem, é isso...É dificil explicar TODA verdade em um post, por tanto espero que isso já seja o suficiente para iluminar (HÁ!) um pouco a base do entendimento das "sociedades secretas".







Guerras Médicas ( Segunda Parte)

Finalmente, a segunda parte da história de uma das maiores guerras da antiguidade.

A primeira Guerra Médica teve fim na batalha de Maratona (490 A.C.), uma das mais conhecidas da história da Grécia antiga, assim como A batalha das Termópilas, ocorrida durante a segunda Guerra Médica. A batalha de Maratona se deu quando Dario I desembarcou cerca de 50 mil homens e com uma grande força marítima na planície de Maratona. Isso se deve ao fato da planície se situar a menos de 50 Km da cidade de Atenas. A investida contra Atenas foi algo a muito almejado por Dário, pois a pólis (Cidade-Estado grega) era a principal integrante da Liga de Delos (a Liga de Delos foi fundada por uma comunidade de pólis gregas na ilha de Delos, a fim de se resguardar das investidas persas, o que deu muito certo) e uma das maiores ameaças do povo helênico contra a Pérsia, assim como Esparta.

Atenas decide enviar um pedido de ajuda à Esparta, mas essa responde que só poderia mandar guerreiros seis dias depois, devido a comemorações religiosas. Milcíades, general ateniense, decide marchar contra as forças persas, por saber como os exércitos deles se movimentavam (experiência obtida durante seu governo na cidade de Trácia). Em setembro de 490 A.C., atenienses e plateenses marcharam com um contingente de 15 mil gregos. Heródoto, grande historiador da Grécia Clássica, conta que, ao ver o exército muito menor e correndo a pé, sem auxílio de cavalos ou qualquer outra montaria, alguns persas pensaram estar diante de um exército de loucos e insanos, resultando em muitos persas terem fugido da batalha.

A batalha foi tão violenta que gregos e persas tiveram que recuar suas embarcações, sendo os gregos vitoriosos numa das maiores batalhas até aquele momento. Historiadores gregos contam que Milcíades mandou um corredor (mensageiro) até Atenas para avisar da vitória, tendo ele corrido tanto que, após executar a sua missão, morreu de exaustão (por isso as grandes corridas hoje são chamadas de “maratona”). Os exércitos gregos ocuparam o porto de Falero, para impedir outro desembarque persa.

Depois desta derrota, a Pérsia ficou 10 anos sem atacar os povos helênicos, se focando em reprimir rebeliões e outros assuntos internos. Os conflitos voltariam Com Xerxes, O próximo rei persa, na segunda Guerra Médica, mas isso é para outro post.

Até mais e espero que continuem acompanhando.



E desculpem a falta de imagens, não foi possível colocalas devidamente... No próximo, imagens impressionantes.

segunda-feira, 24 de janeiro de 2011

Ode á internet

Bom dia cambada!
Me apresento aqui, como o segundo colaborador do blog...e trago a destruição do mundo um poema feito por mim:

Maldita internet

"Tu, que me acolhe nas horas de solidão.
Tu, que me corroe nas horas de trabalho.

Já fazes parte de mim.
Já és o meu vicio.

Tiraste as dúvidas e os horrores da "primeira vez".
Tiraste as agonias e os prazeres da "primeira playboy".

Te acusam de pecado.
Te acuso de preguiça.

Me perdoe por todos os insultos.
Me perdoe pelas contas não pagas."



Falo aqui por todos os seus fiéis companheiros, somos eternamente gratos á sua existência.
Por nenhum motivo nesse mundo te abandonaremos, e esperamos que isso seja recíproco.


*Minhas sinceras desculpas, joão.

Jesus e a Bíblia

A história de Jesus na bíblia sempre me inspirou curiosidade, principalmente porque a maioria dos católicos acreditam fielmente na bíblia e só nesta, dizendo que a história é uma mentira e que só podemos acreditar na bíblia, como se não tivesse sido escrita por humanos. Alguns evangelhos foram escritos cem ou duzentos anos depois da morte de Jesus, sendo tão confiáveis quanto os livros de história. Estudos recentes comprovam que Jesus não nasceu numa manjedoura, mas em uma caverna o porão de uma casa, muito comum naquela região. Seu pai adotivo, José, também não era carpinteiro, muito provavelmente, mas sim escultor, profissão muito comum na época.

Como Maria ficou grávida antes do casamento, ela foi muito discriminada por seu povo, sendo chamada de prostituta e outras ofensas. Agora abram suas mentes um pouco. Existem duas possibilidades para o que possa ter acontecido: a primeira é que Maria realmente recebeu um anjo em sua casa e que ficou grávida do filho de Deus ou ela, das duas uma, teve um sonho com um anjo por viver e respirar religião todo o dia, sendo apenas fruto de sua cabeça, ou, para não ser ainda mais marginalizada, criou uma história de que foi escolhida para carregar o filho de Deus, se aproveitando da credulência das pessoas nessa sentido na época. Assim sendo, ela pode ter criado o menino desde pequeno dizendo que ele era o messias, fazendo-o acreditar em tal história. Com isso, o menino ganhou um grande dom de falar e influenciar as pessoas. Não estou dizendo que com certeza foi isso, aceito que qualquer alternativa pode ser, em algum termo, válida. Mas o que eu quero que entendam é que, é possível sim ser uma grande mentira toda a história de Jesus, assim como pode ser verdade.

Apenas quero que entendam e abram a mente, pois não estou dizendo que é tudo mentira e ilusão, mas é muito possível que seja sim mentira ou simples confusão. Outra coisa que me incomoda é a ideia dos santos da igreja católica. Os santos foram apenas e simplesmente (isso foi comprovado historicamente) uma invenção do Império Romano para o cristianismo ter uma semelhança com o politeísmo da antiga religião romana, assim para agradar seu povo e sua burguesia. O Império Romano só se converteu ao crstianismo pois a ideia do pós-morte era de paz e salvação para alguns.

Bom, era isso que tinha para falar. Espero não ter ofendido ninguém e postem comentários sobre o tema.

sexta-feira, 21 de janeiro de 2011

A ditadura no Brasil

A ditadura militar é sempre divulgada como um período de censura e total autoridade e negligência das autoriades em relação à população e a qualquer meio de repressão. Mas isso não é mais do que um tipo de tentativa – comunista – de tentar nos alienar sobre a verdade: Os dois lados foram violentos e abusivos: Os militares abusaram sim do poder, mas a maneira melhor de assumir o poder não é sequestrando embaixadores de países, nem metralhando pessoas em bancos para financiar a revolução comunista.

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Com o álibi da “republicação” do país, os movimentos estudantis se destacaram como forma de revolta. E eles não pegavam “leve”. Em 1969, o embaixador americano Charles Burke Elbrick foi seqüestrado por vários estudantes armados, que visavam a “libertação” do país. Mas o que poucos sabem é que os envolvidos no seqüestro do embaixador são os líderes do nosso país. Quem estava nas lideranças do sequestro naquele grupo da UNE? Sim, a nossa atual presidente – não, senhora presidente, presidenta não existe – Dilma Rousseff. Outro envolvido conhecido foi o candidato a prefeito de 2008 e candidato a governador de 2010, o deputado Fernando Gabeira.

Gabeira, entretanto, se arrepende de ter participado do sequestro. Em suas próprias palavras: "Aquela ação e todo o processo de luta armada minou a possibilidade de uma resistência pacífica", que era o real objetivo do deputado, ao contrário da nossa presidente, que nunca sequer pretendeu uma resistência pacífica. As próprias companheiras presas da presidente disseram que elas tinham muito em comum, mas a forma de resistir à ditadura era diferente: a presidente sempre defendeu a luta armada, e as suas companheiras, a resistência pacífica.

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Todos sabem que esse movimento foi falho. Isso nos leva a questionar sobre a eficiência da luta armada como meio de revolta. Eu, pessoalmente, acho que a luta armada é, e sempre será, a pior maneira de conquistar um povo ou mesmo resistir a algum governo.

O fato é que, mesmo que a ditadura tenha torturado os que são contra esta, esta trouxe as melhorias para o país que todos queriam: durante aquele período, não havia tantos roubos, os homicídios eram bem baixos e a polícia era eficiente. Realmente.

O meu ponto é que a ditadura pode não ter sido um bom período para alguns. Eu também não defendo que se governe um país de forma autoritária e sem eleições diretas, mas também sou totalmente contra a luta armada para a revolução ou resistência. O ideal seria uma sociedade em que as pessoas, se quisessem resistir ao governo no poder, poderiam se reunir de forma pacífica e protestar, e se houvesse adesão suficientemente grande da população, estes poderiam derrubar o poder por meio de um abaixo assinado. Infelizmente, há empecilhos que nos fazem não podermos continuar com essa ideia.

Continue vendo o blog para novos posts e notícias.

Guerras Médicas(Primeira Parte)

Esse post marca o início de uma série de histórias de grandes guerras que a humanidade presenciou. Este falará sobre a primeira Guerra Médica.

As Guerras Médicas ocorreram na região do Mar Egeu, entre os povos Helênicos (Gregos – Aqueus, Dórios, Jônios e Eólios) e os Medo-Persas pela disputa sobre a Jônia na Ásia Menor, quando as colônias helênicas da região, principalmente Mileto, começaram a se revoltar contra o domínio persa da região. Na época a Pérsia era uma dos maiores civilizações da Ásia e da Europa Oriental. A Pérsia foi um país tão extenso e que perdurou por tanto tempo que chegou a enfrentar Roma em seu auge nas guerras Romano-Persas, que se seguiram desde a república romana até a decadência do Império Romano durante sua época cristã, só tendo fim na metade da idade média, lutando contra o Império Romano do Ocidente (Império Bizantino).




As Guerras Médicas se dividem em duas. A primeira durante o período de poder de Dario I da pérsia. Durante várias trocas de poder, de tomadas e retoadas de cidades na região Jônica do chamado continente Helênico (Grècia, Macedônia e parte da Turquia atual), as cidades gregas e o Império Persa viviam em grande desavença. Em 546 A.C, depois de Ciro, o Grande, da Pérsia ter subjulgado as cidades Jônicas sobre seu poder e obrigando-as a pagar tributos, tendo sido muito maltratada pelo império.




Aproveitando as sucedidas derrotas do império persa tanto no Egito quanto no Mar Negro, várias revoluçõe se sucederam, naquela região. Os Jônios, povo de cultura, religião e governos helênicos, tiveram ajuda dos povos Aqueus, Dórios e Eólios, as outras três linhagens que juntas formaram o povo helênico (Grego). A união dos povos helênicos foi tomando cidade por cidade a região jônica. Tendo em vista este auxílio grego, a Pérsia faz uma investida fortemente armada contra as defesas helênicas na batalha na cidade de Éfeso e na batalha marítima de Lade.

Depois de trucidar todas as rebeliões, Darío I resolve aplicar um castigo às cidades rebeldes, aumentando os impostos e fortificando o império persa na região. O império –Persa trucida praticamente toda a população de Mileto, tranformando os sobreviventes em escravos e enviando-os à mesopotâmia. Neste momento começaria a primeira Guerra Médica.

Em Atenas, o considerado grande polo cultural, militar e uma das cidades mais influentes da Grécia, alguns homens já viam os sinais do iminente perigo. O primeiro deles foi Temístocles, eleito arconte em 493 a.C. Temístocles acreditava que Hélade não teria salvação em caso de um ataque persa, se Atenas não desenvolvesse antes uma poderosa marinha. Miríacles, membro de uma poderosa e influente família ateniense, diz que atenas deveria se preocupar não com a marinha, mas com a infantaria em caso de ataque do exército persa e sues famosos arqueiros.







O desfeicho fica para a parte dois…

Até o próximo blog.

quarta-feira, 19 de janeiro de 2011

Artes de Defesa/Marciais: Krav Magá

Este Post será o primeiro de muitos mais, sobre a etimologia de artes (marciais e de defesa pessoal). Hoje, na primeira parte, a arte que visa apenas e somente a defesa pessoal: o Krav Magá.

O Krav Magá (hebraico para “combate de contato (próximo)”) é uma luta que foi criada em Israel por Imi Lichtenfeld (S’de Or, ou campo luminoso em português).

Sobre o Criador:

clip_image002Imi nasceu em 1910, em Budapeste, capital do império Austro-Húngaro. Sua criação foi baseada na justiça, a medicina e o esporte. Seu pai, oficial de uma polícia secreta, foi condecorado por ter várias prisões nessa polícia, além de ser um grande instrutor e praticante de artes marciais.

Em 1920, com apoio de sua família, ele começou a treinar diversas artes marciais e modalidades esportivas, junto de seu pai e com total apoio deste. Aos 18 anos, participava de campeonatos europeus de Luta Greco-Romana, luta em que depois se tornaria instrutor e atleta, e de Boxe. O mais impressionante é que Imi ganhou quase todos os campeonatos em que participou.

A partir de 1930, a situação no seu país começou a ficar mais conturbada. Grupos facistas e Nazistas assumiam o país. Imi, entre 1936 e 1940, enfrentou, sozinho ou em grupo, grupos muito maiores, em combates totalmente desiguais e injustos, os quais o ajudaram, com certeza, a elaborar a sua arte. Mas chegaria uma hora em que Imi teria de sair daquele país: ele estava determinado a procurar a terra prometida aos de sua religião ( o judaísmo): o Estado de Israel.

Então, Imi embarcou no Pencho, a última embarcação que sairia da Europa antes do domínio nazista. Sua viajem foi muito dura. No final, quase culminou em sua morte por uma inflamação no ouvido. Após muito esforço da tripulação, estes foram capturados pela marinha britânica, que os levou a Alexandra, aonde Imi rumaria de volta em direção ao Estado prometido, lutando ao lado dos Britânicos.

Em 1942, por seus serviços, Imi conseguiu entrar no Estado de Israel. Em meados de 1942, ele entrou para o Haganá (grupo de defesa para a conquista do Estado Israelense) como instrutor de defesa. Foi, após entrar pro Haganá, que Imi realmente desenvolveu o Krav Magá.

Imi veio a falecer em janeiro de 1998, quando deixou de ser o criador de uma poderosa arte de defesa para virar uma das maiores lendas do Estado de Israel.

A Arte

O Krav Magá é reconhecido como a primeira arte de Defesa Pessoal, e não Marcial. Isso se deve ao fato dessa arte utilizar chutes, joelhadas, socos e golpes variados (como cuspe no olho, dedo no olho, pancada com a base da mão no nariz, etc.) para apenas a defesa em uma situação de risco nas ruas.

No Krav Magá, não há competições. Para sabermos o porquê, devemos raciocinar um pouco: Se houvesse um combate de competição, os praticantes poderiam se machucar, se ferir e até haver óbitos durante os combates, devido a este não ter regras estipuladas.

O Krav Magá se destaca também por ser uma luta moderna: Enquanto há artes milenares oriundas do Japão, da China, etc., o Krav Magá foi desenvolvido recentemente e apenas para fins de defesa e para fins de preparação física. Abaixo, as estatísticas gerais da arte de defesa pessoal israelense:

Faixas:

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Quando o Krav Magá é usado para treinamento policial, de forças armadas e afins, o treinamento é feito de uma forma geral e para apenas preparo para o combate, sem faixas. Já quando se é treinado por civis, a arte tem faixas, pois ela visa a competitividade e a superação por meio de uma motivação. A ordem das faixas (da menor para a maior) é: Branca (tempo de permanência de 6 meses) ; Amarela (tempo de permanência de 1 ano) ; Laranja (tempo de permanência de 1 ano e meio); Verde (tempo de permanência de 1 ano e meio); Azul (tempo de permanência de 2 anos); Marrom (tempo de permanência de 2 anos); Preta (do 1º ao 5º Dan), Preta/Branca e Vermelha (do 6º ao 9º Dan), Vermelha (dedicada ao sucessor de Imi, honra que nunca foi concedida).

Krav Magá na América do Sul:

clip_image006Em 1994, o mestre Kobi Lichtenstein foi mandado para a América do Sul, com a bênção de Imi, para divulgar a arte e a defesa pessoal. Ele aportou no Rio de Janeiro aquele ano. Desde então, a cidade virou o principal ponto de prática do Krav Magá em todas as Américas, com inúmeros instrutores e monitores. Hoje conta com, inclusive, instrutores faixas pretas do 3º Dan, recentemente agraciados com essa honra (em 4 de Setembro de 2010).

Há vários lugares para a prática do KravMagá na cidade, dentre os quais os principais são a Academia Top Defense, na rua Sorocaba, em Botafogo; o Clube Hebraica, nas Laranjeiras, e no Monte Sinai, na Tijuca (academia do professor Cláudio).

Os Princípios do Zen-Budismo

O Zen-Budismo é uma das mais famosas variações do Budismo atualmente. “Zen” ou “Zen-Budismo” é a palavra japonesa para a tradição chinesa Ch’an e associada em suas origens ao Budismo do ramo Mahayana ("Grande Veículo”), síntese doutrinária dos ensinamentos do Buddha Śākyamuni ou Gautama Buddha, o chamado por nós Buda (O iluminado). Buda viveu e desenvolveu seus ensinamentos no nordeste do subcontinente indiano, entre os séculos IV e VI a. C.. Apesar de ter suas origens na china, o Zen-budismo teve a maior parte desua influência do Japão feudal até os dias de hoje. O Zen-Budismo é a segunda “religião” mais forte no Japão, ficando atrás apenas do Xintoísmo, outro estilo de vida muito interessante. Muitos japoneses se consideram tanto xintoístas como zen-budistas, explicando por que, somadas as estatísticas dessas duas filosofias, se obtém uma soma de 194 milhões de membros (dados de 1996), enquanto a população aproximada do Japão é de cerca de 127 milhões de pessoas.

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O Zen-Budismo é em parte, polêmico, pois alguns historiadores e sociólogos não o consideram uma religião, e sim uma filosofia, por não ter o culto a um deus criador de tudo e detentor de todo o conhecimento e sabedoria. Por outro lado, a adoração ao Buda, um ser que, segundo a história desta doutrina, foi um homem igual a todos nós, com exceção do fato de que foi um grande pensador, com um espírito tão puro e que seguia tão à risca os ensinamentos budistas (o nome surgiria depois) que chegaram a “endeusá-lo”, dá a este “estilo de vida” uma característica de religião.

A prática do Zen, assim chamada pelos seu praticantes e admiradores (como o que vos escreve, grande admirador dessa doutrina incrivelmente ampla e complexa, mas ao mesmo tempo simples e modesta), tem, em muitas das vezes, sua iniciação por meio de outras artes, como o Arco e Flecha, a Cerimônia do chá, a Arte do Arranjo Floral, entre outras, assim como explica Eugen Herrigel em seu livro “A Arte Cavalheiresca do Arqueiro Zen”. O livro conta suas experiências no Japão e como a prática do arco e flecha o aproximou da doutrina Zen.

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O Zen-Budismo foi a doutrina mais influente no Japão feudal, a mais presente na vida dos samurais e shinobis da época, além de ter tido grande influência na China, na Coréia e no Vietnã. Ele se baseia nos princípios da iluminação interior e da purificação do espírito, ideais originalmente desenvolvidos pelo pensador chinês Confúcio. O Zen-Budismo tem também em sua escência a idéia de que, já que todos os seres concientes têm uma natureza “búdica”(Termo um tanto incomum), para atingir a iluminação é apenas necessário descobrir este Buda interior. Porém enganam-se as pessoas que acreditam que tal "descobrimento" da natureza búdica interior pode ser atingido sem trabalho. A prática Zen real é muito disciplinada e muitos anos de estudo devem necessariamente preceder a liberação "súbita" na verdade. O Zen-Budismo abrange todas estas ideias acrescentadas ao amor taoísta pela naturesa e o misticismo indiano. O Zen-Budismo, assim como a maioria das doutrinas budistas, visa o Satori (a iluminação) atravé de exercícios de meditação chamados Dhyana.

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O Sermão da Flor:

As origens do Zen-Budismo são apontadas para o Sermão da Flor, cuja fonte mais antiga vem do século XIV. Gautama Buddha juntou seus discípulos para um discurso do Dharma. Quando eles juntaram-se, Buda permaneceu completamente silencioso e alguns acharam que ele estava cansado ou doente. Silenciosamente, ele levantou uma flor e vários discípulos tentaram interpretar o que isso significava, embora nenhum deles corretamente. Um dos discípulos, Mahakashyapa, (em sânscrito Mahākāśyapa), também silenciosamente, olhou para a flor e obteve um entendimento especial além das palavras, ou prajna (sâncrito prajñā, "sabedoria”) diretamente da mente de Buda. Mahakashyapa, de alguma forma, compreendeu o verdadeiro sentido inexprimível da flor e então Buda sorriu para ele, reconhecendo seu entendimento e dizendo:

“Eu possuo o verdadeiro olho do Dharma, a mente maravilhosa do Nirvana, a forma verdadeira do informe, o portal sutil do Dharma que não depende de palavras ou escritos, mas é uma transmissão especial fora das escrituras. Isto eu passo a Mahakashyapa.”

Mahakashyapa é, por este dom raro de compreensão, considerado o primeiro patriarca pelo Zen chinês.


Imagens - 1ª: Estátua do Buda indiana
2ª: Estátua do Buda chinesa
3ª: Arqueiro zen japonês
4º: Mulher meditando


Ps: Estou começando falando sobre as filosofias e religiões mais exóticas e orientais, mais logo vou começar a falar e doutrinas ocidentais

terça-feira, 18 de janeiro de 2011

O Confucionismo

O Confucionismo sempre foi algo que me inspirou curiosidade, pois sempre ouvimos falar daquelas frasezinhas chinesas: “Confúcio diz…” e nunca soube do que se tratava. Pois bem, outro dia resolvi pesquisar e acabei descobrindo a incrivel linha de pensamento de confúcio e a história de seus seguidores e de sua filosofia.

Kung-Fu-Tzu, conhecido por nós como Confúcio, nasceu em um período entre 551 e 479  A.C. e criador de um sistema ético/religioso ainda muito popular nos dias de hoje. Um pensador de grande magnitude e influência, criou uma das mais atingas linhas de pensamento da história moderna, que tempos depois influenciaria desde o Zen-Budismo até o código de honra dos samurais, etc. Entre as preocupações do confucionismo estão a moral, a política, a pedagogia e a religião.

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Mesmo filho de uma simples família camponesa, ainda jovem ocupou um cargo de destaque como funcionário do estado de Lu. A amplitude e magnitude da sua sabedoria o fizeram ser chamado de Kung (o sábio). Para Confúcio, o objetivo não era a "salvação", mas sim a sabedoria e o auto-conhecimento.

 

"Se pode chamar de "homem superior"
àquele que primeiro põe em prática suas idéias,
e depois diz aos demais para o fazerem."

                                        Confúcio

 

O confúcionismo fora chamado pelos chineses de “Junchaio”(ensinamento dos sábios), e é baseado na auto-firmação, na busca pelo conhecimento do auto-conhecimento, não a salvação após a morte como muitas outras religiões. O confúcionismo se tornou a doutrina do império chines durante a dinastia Han. Encontrando continuadores ao longo deste período que se destacaram em vários campos diferentes.

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Depois de certo tempo o confúcionismo voltaria com força pelo que chamam de “Neoconfúcionismo”, através dos irmãos Cheng e Zhuxi. A influência não só na china, mas no japão e na Coréia fizerams dasta filosofia (não, religião, como algumas pessoas pensam, por não ter culto, mas uma linha de pensamento), extremamente forte no mundo inteiro.

 

 

Imagens: 1ª – Imagem de Confúcio

    2ª – Templo de confúcio em Nagasaka, Japão

    3ª – Estátua de Confúcio em seu templo

Apresentação: João Pedro

E aí, gente!

Estou aqui para me apresentar como o novo postador do blog, e sócio-administrador. Vou postar sobre todos os assuntos interessantes que achar sobre teologia e sociologia. Espero que leiam!

Até o primeiro post.

Apresentação do Blog

Bom, acho que muito pouca gente vai ver esse post mas essa é a inauguração do blo que pretento formar, postando coisas interessantes sobre história, filosofia, religião e as influências dos mesmos nessa nossa sociedade...
O blog vai começar devagar mas durante o processo surgirão postadores e seguidores, então a coisa vai ficar interessante...
Então é isso aí, espero que gostem.