Finalmente, a segunda parte da história de uma das maiores guerras da antiguidade.
A primeira Guerra Médica teve fim na batalha de Maratona (490 A.C.), uma das mais conhecidas da história da Grécia antiga, assim como A batalha das Termópilas, ocorrida durante a segunda Guerra Médica. A batalha de Maratona se deu quando Dario I desembarcou cerca de 50 mil homens e com uma grande força marítima na planície de Maratona. Isso se deve ao fato da planície se situar a menos de 50 Km da cidade de Atenas. A investida contra Atenas foi algo a muito almejado por Dário, pois a pólis (Cidade-Estado grega) era a principal integrante da Liga de Delos (a Liga de Delos foi fundada por uma comunidade de pólis gregas na ilha de Delos, a fim de se resguardar das investidas persas, o que deu muito certo) e uma das maiores ameaças do povo helênico contra a Pérsia, assim como Esparta.
Atenas decide enviar um pedido de ajuda à Esparta, mas essa responde que só poderia mandar guerreiros seis dias depois, devido a comemorações religiosas. Milcíades, general ateniense, decide marchar contra as forças persas, por saber como os exércitos deles se movimentavam (experiência obtida durante seu governo na cidade de Trácia). Em setembro de 490 A.C., atenienses e plateenses marcharam com um contingente de 15 mil gregos. Heródoto, grande historiador da Grécia Clássica, conta que, ao ver o exército muito menor e correndo a pé, sem auxílio de cavalos ou qualquer outra montaria, alguns persas pensaram estar diante de um exército de loucos e insanos, resultando em muitos persas terem fugido da batalha.
A batalha foi tão violenta que gregos e persas tiveram que recuar suas embarcações, sendo os gregos vitoriosos numa das maiores batalhas até aquele momento. Historiadores gregos contam que Milcíades mandou um corredor (mensageiro) até Atenas para avisar da vitória, tendo ele corrido tanto que, após executar a sua missão, morreu de exaustão (por isso as grandes corridas hoje são chamadas de “maratona”). Os exércitos gregos ocuparam o porto de Falero, para impedir outro desembarque persa.
Depois desta derrota, a Pérsia ficou 10 anos sem atacar os povos helênicos, se focando em reprimir rebeliões e outros assuntos internos. Os conflitos voltariam Com Xerxes, O próximo rei persa, na segunda Guerra Médica, mas isso é para outro post.
Até mais e espero que continuem acompanhando.
E desculpem a falta de imagens, não foi possível colocalas devidamente... No próximo, imagens impressionantes.